Paulo Lago |
O resíduo urbano se bem administrado além de trazer benefícios e renda para a população, reduzem os impactos sobre o meio-ambiente. Hoje materiais como pilhas, baterias de celular, celular, lâmpadas florescentes, equipamentos elétrico eletrônicos são descartados no lixo residencial, e quando coletados são compactados juntamente com o lixo orgânico e terminam depositados em aterros e lixões, isso quando não são descartados em terrenos baldios, contaminado o solo, lenções freáticos, fauna e flora.
Hoje em Salvador não existe uma coleta seletiva eficaz. Para amenizar a situação a prefeitura espalhou pela cidade alguns pontos de coleta para materiais recicláveis denominados de PEV (Ponto de Entrega Voluntária), onde o cidadão pode depositar os seus resíduos domésticos. Mas faltam campanhas eficientes de divulgação e conscientização do cidadão para um consumo sustentável, demonstrando a necessidade de tratamento desses resíduos.
O lixo antes descartado como expurgo começa a ser visto como uma fonte de renda para muitas famílias e também como um grande negócio para algumas empresas. Em Salvador além dos catadores autônomos e das cooperativas, temos empresas gerando lucro a partir dos resíduos recolhidos diariamente na cidade, é o caso da Battre – Bahia Transferência e Tratamento de Resíduos Ltda., a Battre já atua em Salvador desde 1997, tratando os resíduos destinados ao aterro metropolitano, além de dar o tratamento devido ao lixo das cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho ela também utiliza mecanismos para capturar o gás metano originado no processo de tratamento dos resíduos depositados no aterro e transforma esses gases em energia limpa sustentável, produzindo anualmente 150 mil MWh ao ano, o suficiente para abastecer uma cidade com 50 mil habitantes.
É possível através de pequenas ações no nosso dia-a-dia minimizar os impactos causados à natureza. Agindo conscientemente e separando os resíduos recicláveis dos não recicláveis, economizando água e poupando energia estaremos contribuindo para uma mundo melhor.
Olá Paulo Sérgio,
ResponderExcluirRealmente, dentre tantos mudanças no comportamento para nos tornar um país de fato grande, temos a forma como tratamos nosso lixo. Na empresa em que trabalho há um foco muito grande na destinação do lixo, através de palestras, bate-papos, etc. Posso dizer com certeza que o meu grau de consciência em relação ao meio-ambiente é muito bom. Antes mesmo dessa moda do responsabilidade ambiental eu já brigava com a nossa turma em Pojuca para que esse valor fosse dado ao meio-ambiente...alguns levavam a sério, a maioria não estava nem aí.
Um abraço,
Jânio.