Fernanda Costa |
O grande problema é que o lixo eletrônico (ou resíduo eletrônico) contém uma enorme quantidade de metais (chamados metais pesados) que são prejudiciais para o ecossistema. Esses metais podem contaminar os lençóis freáticos, modificando não só o ambiente marinho, mas prejudicando também a vida de pessoas que vivem de recolher tais materiais. Por isso também há de se ressaltar a necessidade de descartar tais matérias em locais destinados para isso. Voltando à questão dos celulares, são produzidos 80 milhões todo ano e apenas 2% são descartados corretamente. Ou seja, os outros 98% são despejados de forma incorreta, impactando ainda mais o ambiente.
Segundo estatísticas, o lixo eletrônico já representa 5% de todo lixo produzido pelo homem. E esse índice só tende a aumentar, se a produção industrial continua frenética. Outra coisa: os elementos presentes em alguns eletrônicos podem causar danos cerebrais, causar náuseas e perdas de coordenação para quem se utiliza deles de maneira errônea. Se alguns desses elementos, por exemplo, entra em contato com o solo e uma pessoa entra em contato com esse mesmo solo contaminado, ela será contaminada.
É preciso ter atenção aos lugares de descarte dos aparelhos eletrônicos. Uma idéia é procurar a revendedora do celular para desfazer-se do aparelho; procurar uma ONG; procurar um lugar de coleta seletiva. Além disso, aparelhos que não nos sirvam mais, podem servir a outras pessoas para que elas usem ou possam utilizar as peças de forma individual. Na internet existe uma lista de locais onde materiais eletrônicos podem ser descartados/doados. É necessário desenvolver uma mente mais “verde”, digamos.
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